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Reteste de EPI / EPC





Uma das dúvidas recorrentes que temos é quanto ao reteste de equipamentos de proteção individual e coletiva, o EPI e EPC.


Então vamos conhecer um pouquinho sobre as normas e regras do reteste e responder algumas perguntas.


O que é um reteste?

O reteste de EPI (Equipamento de Proteção Individual) ou EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) é um processo de verificação das condições de uso e eficácia desses equipamentos após um determinado período de uso ou exposição a condições adversas, com o objetivo de garantir que eles continuem oferecendo a proteção necessária ao trabalhador.


Qual a importância do reteste?

Os EPIs e EPCs são equipamentos de proteção importantes para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em diversas atividades, como na indústria, construção civil, serviços de eletricidade, entre outros. No entanto, esses equipamentos podem se desgastar, perder a eficácia ou sofrer danos ao longo do tempo, o que pode comprometer sua capacidade de proteção.


Quando fazer o reteste?

A periodicidade dos retestes de EPIs e EPCs deve ser estabelecida em função das condições de uso do equipamento e dos requisitos das normas regulamentadoras aplicáveis. A NR 6, que regulamenta o uso e fornecimento de EPIs, estabelece que os EPIs devem ser retestados periodicamente, no mínimo a cada seis meses. Já os EPCs devem ser inspecionados e testados periodicamente de acordo com as normas técnicas aplicáveis e as condições de uso.


Quem pode fazer o reteste?

O reteste de EPIs e EPCs é realizado por profissionais capacitados e experientes na realização dos ensaios, seguindo as normas técnicas aplicáveis. Durante o reteste, são realizados ensaios e verificações para avaliar as condições de uso do equipamento, como a integridade do material, a resistência mecânica e a capacidade de proteção. Esses ensaios podem incluir testes elétricos, mecânicos, de desempenho e de resistência a impactos, por exemplo.


Quem faz o reteste tem que ser um laboratório certificado pelo Inmetro?

Não é necessário que o laboratório onde o teste é realizado seja certificado pelo Inmetro. Isso porque o teste de isolamento elétrico dos EPC e EPI é um ensaio não destrutivo e não é obrigatório ser realizado em laboratórios acreditados. No entanto, o local onde o teste é realizado deve ter condições adequadas de segurança, como proteção contra choques elétricos, e o técnico responsável pelo teste deve seguir as normas e procedimentos estabelecidos pelas autoridades competentes.

A NBR 10622 por exemplo, que estabelece os requisitos para ensaios em luvas isolantes de borracha para trabalhos em alta tensão, não menciona que o reteste deva ser feito em laboratórios acreditados. O mesmo ocorre com outras normas, como a NBR 10623 e NBR 10624. No entanto, é importante que o técnico responsável pelo teste seja capacitado e experiente na realização do ensaio e na interpretação dos resultados, e que utilize equipamentos de medição calibrados e verificados periodicamente para garantir a precisão dos resultados. Além disso, o local onde o teste é realizado deve seguir as normas de segurança elétrica e dispor de todos os equipamentos de proteção individual e coletiva necessários para a execução do ensaio.


Quais as normas para fazer o reteste?

Seguir as normas e procedimentos estabelecidos pelas autoridades competentes, como a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Essas normas estabelecem os requisitos técnicos e de segurança para a realização dos testes de isolamento elétrico.

Para realizar o reteste, é necessário ter equipamentos de teste de isolamento elétrico adequados, como Hipot. Além disso, é importante que o técnico responsável pelo reteste tenha conhecimento técnico e experiência na realização de testes de isolamento elétrico e que siga os procedimentos de segurança estabelecidos pelas normas.


Qual instrumento utilizado para o reteste?

É utilizado para realizar os retestes o Hipot, Megômetro e Termo-higrômetros


O hipot (ou hi-pot) é um equipamento utilizado para realizar testes elétricos de alta tensão em componentes, equipamentos e sistemas elétricos. O nome "hipot" vem da abreviação de "high potential", que significa "alta potencial" em inglês.


O teste do hipot é realizado aplicando uma tensão elétrica elevada ao equipamento ou componente sob teste, geralmente muito acima da tensão nominal de operação do equipamento. Durante o teste, é medida a corrente elétrica que passa pelo equipamento, que deve ser mínima para que se considere que o equipamento ou componente possui uma boa resistência isolante.


O megômetro é um instrumento de medida elétrica utilizado para medir a resistência elétrica de materiais isolantes, como cabos elétricos, transformadores, motores elétricos, equipamentos de proteção individual (EPIs), entre outros. Ao contrário do hipot, que realiza um teste de alta tensão para detectar falhas na isolação elétrica, o megômetro utiliza uma tensão elétrica mais baixa para medir a resistência elétrica do material isolante. O objetivo do teste é garantir que o material isolante tenha uma resistência elétrica suficientemente alta para evitar a passagem de corrente elétrica durante o uso normal do equipamento. Para realizar uma medição precisa com um megômetro, é importante garantir que o equipamento esteja calibrado e que o teste seja realizado seguindo as normas e procedimentos adequados. Além disso, é importante utilizar equipamentos de proteção individual, como luvas e botas isolantes, para evitar acidentes elétricos durante o teste.

Termo-higrômetros é o instrumento que mede temperaturas e umidade do ambiente de teste Em geral, para a maioria dos EPIs e EPCs, recomenda-se que o ambiente esteja entre 20°C e 25°C e a umidade relativa do ar entre 40% e 60%. Isso porque temperaturas e umidades extremas podem afetar as propriedades físicas e químicas dos materiais dos equipamentos e, consequentemente, comprometer a eficácia e segurança dos mesmos.

No entanto, cada equipamento tem sua norma com seus requisitos, a norma ABNT NBR 6502:1995 - Proteção Individual contra Acidentes com Eletricidade - Luvas Isolantes, no item 7.2.2 estabelece.

7.2.2 Condições de ensaio

As luvas isolantes devem ser ensaiadas na temperatura entre 23°C e 27°C, com umidade relativa do ar entre 40% e 70%, conforme indicado na ABNT NBR ISO 291:1997. O tempo de exposição durante a realização do ensaio de compressão deve ser de, no mínimo, 1 minuto.

A norma ASTM F3266-17 - Standard Test Method for Electrical Resistance of Conductive and Static Dissipative Resilient Flooring Materials to Direct Current establishes que o ensaio de resistência elétrica de tapetes isolantes deve ser realizado em condições de temperatura e umidade controladas, com temperatura entre 21°C e 27°C e umidade relativa do ar entre 40% e 60%.

E assim por diante

Qual a periodicidade de certificação do instrumento utilizado?

O item da NBR 5465 que trata da calibração e verificação periódica dos equipamentos de teste, é o item 4.4.1, que estabelece o seguinte:

"4.4.1 Todos os equipamentos de teste devem ser calibrados e verificados periodicamente de acordo com os procedimentos especificados pelos fabricantes, por laboratórios de calibração e verificação, ou por uma combinação desses, para garantir sua precisão e confiabilidade."

A Essência Serviços desenvolveu seu plano de certificação de instrumentos a cada 2 anos, existem laboratórios e empresas que fazem suas certificações anualmente, outras de 2 em 2 anos e outras a cada 4 anos e até mesmo 5 anos, adotamos esse tempo bienal devido a ser um prazo onde dentro das condições normais de operação do nosso instrumento não há variações nas escalas de operação, porém o plano de calibração deve ser feito de acordo com cada necessidade de atuação.






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